Um dos grandes desafios das transportadoras é reduzir os custos no transporte de cargas, sem que isso altere a qualidade dos serviços prestados. Apesar de não ser uma tarefa simples, existem estratégias que podem auxiliar nesse sentido.
A seguir, listamos cinco dicas para que você possa melhorar a rentabilidade do seu negócio e se destacar perante a concorrência. Confira!
Como reduzir custos no transporte de cargas?
Antes de mais nada, é preciso saber que existem dois diferentes tipos de custos: os custos fixos e os custos variáveis.
Os custos fixos são aqueles que dão suporte à atividade operacional da empresa, mas não estão diretamente ligados a ela. Logo, eles não sofrerão impactos com a variação no volume de vendas. Aluguéis, salários da administração, seguros e vigilância são alguns exemplos de custos fixos.
Já os custos variáveis são os que têm relação direta com a produção ou prestação de serviços. Isso significa que eles aumentam e diminuem na mesma proporção das oscilações do faturamento da empresa. Matérias-primas, comissões de vendas e manutenção das máquinas da produção são alguns dos gastos variáveis das empresas.
Dito isso, vejamos agora algumas dicas para redução dos custos no transporte de cargas:
Dica 1 – Invista em manutenção preventiva
Além de garantir a segurança do motorista e do veículo, a manutenção preventiva é uma excelente forma de redução de custos. Ela garante o aumento da vida útil do veículo e proporciona maior valorização na hora da troca.
Mesmo que seja um gasto recorrente, ainda sai mais barato investir em manutenção preventiva do que realizar reparos quando os problemas aparecem. Além disso, esse tipo de manutenção faz com que os gastos sejam diluídos ao longo do tempo, o que facilita a gestão financeira das transportadoras.
Dica 2 – Realize o agendamento das cargas
O agendamento das cargas permite que a empresa trabalhe com calendários para cada região. Isso porque, ao determinar datas específicas de entrega para cada local, a transportadora consegue reduzir o número de veículos para distribuir as cargas. Além de reduzir gastos com combustível e desgaste dos caminhões, dá mais previsibilidade aos clientes, o que contribui para otimizar o processo.
Dica 3 – Implemente medidas para reduzir os gastos com combustível
Os gastos com combustível são um dos mais representativos na composição do preço do frete. E há várias ações que podem ser adotadas no sentido de reduzir essas despesas. Algumas delas são as seguintes:
– manter os pneus sempre bem calibrados;
– evitar sobrecarregar o veículo com excesso de mercadorias;
– utilizar aplicativos de trânsito que auxiliem a mostrar rotas alternativas em momentos de congestionamento;
– utilizar o tipo correto de óleo lubrificante para o veículo e manter as trocas sempre em dia;
– tentar manter uma velocidade constante, para que não ocorra aumento no gasto de combustível com acelerações e frenagens seguidas.
Dica 4 – Utilize indicadores de desempenho
Quando utiliza indicadores de desempenho, o gestor pode verificar a eficiência das estratégias adotadas em cada parte do processo.
Alguns dos indicadores mais utilizados pelas transportadoras medem os seguintes aspectos:
– entrega e reentrega por cliente;
– extravios;
– devoluções;
– rotas utilizadas.
Quando a transportadora monitora de forma adequada esses itens, rapidamente consegue identificar se há alguma parte do processo que não está funcionando bem. Dessa forma, pode atuar no sentido de corrigi-la e eliminar eventuais prejuízos que possam estar sendo ocasionados. É importante manter o registro desses dados, para que sirvam de comparativo de desempenho de períodos futuros.
Dica 5 – Realize treinamentos periódicos
Por fim, é importante estabelecer e divulgar uma metodologia de redução de custos na empresa. Por isso, é preciso realizar treinamentos para capacitar os funcionários a realizarem as atividades da forma correta. Além disso, é necessário promover o engajamento da equipe, para que os novos métodos de trabalho aprendidos sejam sempre colocados em prática. Isso garantirá os efeitos da redução de custos em longo prazo.
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