Trabalhar com gestão de transportadoras significa enfrentar, diariamente, vários desafios. Além de complexa e sujeita a diversos imprevistos, essa atividade exige velocidade, para que as operações dos clientes não sejam prejudicadas.
Veja neste artigo cinco dos principais problemas enfrentados pela gestão de transportadoras!
1 – Defasagem do frete
Historicamente, esse é um problema que afeta as transportadoras, e que se intensifica com o aumento da concorrência. Para competir no mercado e conquistar mais clientes, as empresas de transportes acabam reduzindo o valor do frete e sacrificando as margens de sua operação.
Segundo pesquisa recente realizada pela Associação Nacional do Transporte (NTC&Logística) com mais de 7 mil transportadoras, a maioria afirma ter concedido descontos no frete no primeiro semestre de 2020. Isso ocasionou um reajuste negativo médio de 4,7% no período da pandemia.
O estudo ainda mostra que, em agosto de 2020, a defasagem do frete era de 13,6%. Como não houve reajuste nos preços, esse valor acabou sendo absorvido pelas empresas.
Para atenuar esse problema, uma opção da gestão de transportadoras é buscar novos segmentos de atuação para aumentar a sua carteira de clientes. Além disso, pode-se pensar também em terceirizar ou compartilhar o frete, ou seja, empresas podem contratar os serviços da transportadora e utilizar o mesmo veículo para realizarem as entregas.
2 – Atrasos nas entregas
Cumprir o prazo acordado é um dos maiores diferenciais dos serviços de transportes. Quando ocorrem atrasos, diversos problemas podem surgir, desde o desgaste entre o cliente e a transportadora até mesmo problemas judiciais que envolvam o Código de Defesa do Consumidor.
Os atrasos nas entregas podem ocorrer por diversos motivos. Falhas mecânicas, problemas de estrutura nas estradas, ou sinistros como acidentes e assaltos, todas essas são possibilidades de imprevistos com as quais o gestor deve contar. Para lidar com isso, é importante que ele tenha um planejamento eficiente, que lhe permita rapidamente tomar providências para que as entregas não sejam prejudicadas.
3 – Equipe sem qualificação adequada
Para uma boa gestão de transportadoras, é fundamental que exista uma equipe qualificada, capaz de lidar com toda a complexidade do processo. Além de eficiência, isso garantirá a segurança do transporte ao reduzir possíveis falhas na operação.
Muitas vezes, os recursos tecnológicos dos veículos acabam sendo subutilizados pelos motoristas. No entanto, se eles tivessem um treinamento adequado, poderiam fazer a tecnologia trabalhar a favor do transporte.
A baixa qualificação da equipe acaba gerando outro problema para as transportadoras: a rotatividade de funcionários. Por essa razão, é muito importante investir em treinamento de pessoal no segmento de transportes. Ao qualificar os funcionários, a empresa evitará gastos com desligamentos e ganhará qualidade nos processos.
4 – Más condições das estradas
Segundo levantamento da CNT (Confederação Nacional de Transporte) realizado no primeiro semestre de 2020, as estradas em más condições danificam os pneus e aumentam o consumo de combustível e o tempo do trajeto.
A pesquisa ainda mostra que, somente na região Sudeste, esses problemas chegam a encarecer em 23,5% o custo do transporte. Por causa desses problemas, o Brasil gasta cerca de 28,5% a mais do que deveria para realizar o transporte rodoviário.
Além do atraso nas entregas, a redução da velocidade em virtude das más condições das rodovias facilita o assalto aos caminhões. Para gerenciar isso, é necessário que as transportadoras tenham bons sistemas de tecnologia.
5 – Não ter um sistema adequado de tecnologia
A tecnologia é indispensável para uma boa gestão de transportadoras. Com sistemas adequados, os gestores têm condições de monitorar todo o processo de logística de forma mais ágil e simples, o que reduz alguns custos operacionais.
Nesse sentido, existem softwares para o monitoramento e rastreio de cargas, que conseguem reduzir erros e atrasos no processo. Inclusive, alguns desses sistemas podem gerar notas fiscais, o que colabora para a simplificação das atividades da transportadora.
Também é possível utilizar a identificação por radiofrequência, na qual cada produto recebe um chip que permite a sua localização em tempo real, mesmo que o caminhão esteja em rota de entrega.
Por fim, há também tecnologias móveis de geolocalização, que rastreiam cargas e também os veículos. Essas tecnologias dispensam a utilização do antigo rádio, pois geram informações precisas e atualizadas sobre motoristas e veículos.
Gostaria de saber mais sobre gestão de transportadoras? Acesse o site da Exatus e fale diretamente com um de nossos especialistas!